terça-feira, 29 de julho de 2014

Toda Minha: Prólogo — Inalcansável?

Oi gente, tudo bem? Decidi fazer esse prólogo porque achei que era uma coisa que estava faltando na história. Tudo tem um ponto de partida e acho que o que escrevi nas linhas abaixo reflete tudo o que vocês vão ver ou já viram da história de Cross.Espero que gostem!

"Descobri que minha obsessão por cada coisa em seu lugar, cada assunto em seu tempo, cada palavra em seu estilo, não era o prêmio merecido de uma mente em ordem, mas, pelo contrário, todo um sistema de simulação inventado por mim para ocultar a descoberta da minha natureza. Descobri que não sou disciplinado por virtude, e sim como reação contra a minha negligência; que pareço generoso para encobrir minha mesquinhez, que me faço passar por prudente quando na verdade sou desconfiado e sempre penso o pior, que sou conciliador para não sucumbir às minhas cóleras reprimidas, que só sou pontual para que ninguém saiba como pouco me importa o tempo alheio".
— Gael García Márquez (de Memórias de Minhas Putas Tristes)

Por muitos, considerado um deus. A personificação do poder. 
Um dominador nato que nunca se contenta com menos do que deseja. 
Ocupava o topo do mundo e era cercado por uma muralha intransponível.
Suas feições frias e distantes pouco revelavam sobre seu estado de espírito, mas muito diziam sobre sua relação com o mundo exterior.
A armadura reluzia, imponente, refletindo sua glória, riqueza e invencibilidade.
Ele despertava diversas reações por onde quer que fosse visto: medo, ódio, admiração, inveja e amor.
Amor.
Uma palavra cuja existência ele preferia ignorar. Porque no fundo, era o que mais ansiava e o que menos acreditava que poderia ter. 
Então, quem estava escondido atrás de tanta proteção? Um rei? Um anjo caído? Um monstro? Ou um menino assustado?
Afinal de contas, quem era Gideon Cross?
É isso o que se saberá, a partir de agora.

E então? O que vocês acharam?

Nenhum comentário: