segunda-feira, 15 de junho de 2015

Para Sempre Minha: Capítulo 8 — Refúgio e Fortaleza (Parte 2)



Oi gente! Não vocês não estão tendo alucinações. Sim, estamos de volta após meses de jejum. E estou tão animada quanto vocês devem estar aliviadas por, finalmente, poderem matar a saudade do nosso moreno perigoso. Então, sem mais delongas, aí vai! Espero que gostem!


"Você é minha paz, meu refúgio, onde esqueço os problemas, onde o mundo para, onde o tempo não existe".
- Júlia Blumer


Após minha conversa com Magdalene, um peso enorme saiu das minhas costas. Eu nunca parei para pensar no quanto eu havia magoado minha amiga com minha melhor amiga, uma das pouquíssimas pessoas que tinham minha confiança, ainda que não fosse total. E receber o perdão dela por todos esses anos de negligência rachou mais um pouco a minha resistência em encarar meu passado. Eu havia deixado um rastro de destruição, mas sequer me dei conta disso, ou talvez não quisesse, porque era doloroso demais olhar par trás. No entanto, a pequena dose de culpa por ter negligenciado seus sentimentos como se eles não existissem não foi embora.
Sei que cometi muitos erros em minha vida. Usei muitas mulheres e as dispensei quando conseguia extrair tudo o que queria delas. Não agi diferente com Magdalene, ainda que nunca tivéssemos nos envolvido sexualmente. Ela sempre esteve ali, a margem, a espreita, esperando uma oportunidade de ser mais que uma amiga, mas jamais deixando de lado sua lealdade e amizade. Vê-la finalmente encontrando seu caminho traz uma enorme alegria para mim. Mesmo que isso signifique que ela me queira fora de sua vida por enquanto. A maior parte de mim, a parte superprotetora, a mesma que lhe mostrou o lado sórdido de Christopher, queria investigar o causador daquele brilho em seus olhos negros, mas a outra parte, a mais comedida, venceu o duelo. Maggie nunca havia me pedido nada em anos de amizade. Nunca pediu sequer um beijo, uma chance de estar comigo. Eu devo isso a ela. Atenderei seu pedido e a deixarei viver sua vida.
Ela sabe que Eva e eu estamos juntos novamente. Eu devia imaginar que não seria fácil esconder isso dela, assim como não será fácil esconder de Arnoldo. Ambos me conhecem o suficiente para isso. Mas sei que meu segredo estará a salvo com os dois.
E, falando em segredo, ainda há Deanna Johnson. Aquela harpia anda cercando todas as mulheres que já tiveram contato comigo. Eva, é claro, foi a primeira. E agora, Maggie. Fico me perguntando até onde ela está disposta a ir para me destruir. Não que ela vá conseguir algo, mas tenho que ficar de olho nela. Por ora, vou ignorá-la. Mas, se essa caça às bruxas continuar, terei que tomar uma providência eficaz.
O som do telefone me desperta de meus pensamentos. Aperto o botão e a voz de Scott enche o ambiente.
"Senhor Cross, o senhor Giroux está na linha dois. Posso passar a ligação?"
Imediatamente assumo a postura de homem de negócios e o mando passar a ligação. Há anos nós não nos falamos diretamente. Nunca fomos amigos, mas também não somos inimigos. Pelo menos eu não o vejo assim. Contudo, sei que, a esta altura do campeonato, isso é exatamente o que sou para ele.
Escuto o barulho da ligação sendo passada e, em seguida, meu sobre nome sendo dito de forma seca e com um fortíssimo sotaque francês.
"Cross". Eu realmente odeio como o 'r' do meu sobrenome soa nessa língua.
"Giroux", respondo no mesmo tom.
Algo em mim tem certeza de que sua ligação não se resumirá apenas ao negócio que acabamos de fechar, haja vista que tínhamos nos falado via chat há poucas horas.
"Feliz com o resultado de nossa negociação?"
"Imensamente", respondo. "Acredito que ambos conseguimos o que queríamos, embora tenhamos alguns pontos importantes a serem discutidos antes da assinatura do contrato".
"Você está certo. Ainda há coisas para resolver, mas não posso negar o quanto o resultado me deixou satisfeito", diz num contentamento evidente.
"A mim também. Você fez uma excelente proposta. Há muito tempo eu queria aquela vinícola".
"Oui (sim). Ambos temos algo em comum que queríamos um do outro. E, no fim das contas, ambos saímos ganhando. Apesar de você ainda ter certa vantagem", completa secamente.
Giroux sempre tem um jeito sutil e engenhoso de chegar ao ponto que quer, de fazer as pessoas falarem o que ele quer saber. Dizendo algo sem deixar parecer óbvio demais, sem ser direto. Uma pessoa desatenta perguntaria ao que ele está se referindo. O que não é meu caso.
"Isso é você quem diz", rebato sem me alterar. "Não concordo, mas não vou tentar convencê-lo do contrário. Já tem alguma data próxima para vir à Nova York?" deixo claro que, apesar de ter entendido sua indireta, não pretendo discutir sobre ela. Não misturo negócios e vida pessoal, sendo Eva a única exceção.
Ele fica em silêncio por um tempo. "Em alguns dias. Não sei a data certa ainda, pois tenho algumas pendências que necessitam de minha atenção no momento, mas a previsão é para daqui a uma ou duas semanas. Minha secretária manterá seu assistente informado".
"Excelente".
"Como ela está?" pergunta repentinamente, mas não a ponto de me surpreender.
"Acredito que bem. Não temos tido muito contato ultimamente. O que me estranha é você não saber, já que ela é sua esposa", digo enfaticamente.
"Acontece que mon épouse (minha esposa) não atende minhas ligações nem as retorna", ele imita meu tom de voz. "Portanto, o que posso supor é que o ex que ela nunca conseguiu esquecer, que também é a razão pela qual ela cruzou o Atlântico, e com quem ela foi vista até pouco tempo em público, está próximo o suficiente para me dar essa informação", se exalta ao final.
Respiro fundo antes de responder. "Olhe, pelo que sei da última vez em que falei com ela, estava tudo bem. Sim, nós nos aproximamos porque somos amigos, como você bem sabe", ele bufa e tenta retrucar, mas o corto. "Ela havia chegado aqui após anos sem pisar na América do Norte, e o mínimo que eu devia fazer era recebê-la. Até mesmo a apresentei à minha namorada".
"Une petite amie (uma namorada)?" pergunta, surpreso. "Então é verdade?".
"Pelo visto você é um assíduo leitor de tabloides de fofocas. Quem diria", ironizo.
"Leio absolutamente tudo o que se trata de Corinne" se defende. "Ela foi vista com você, infelizmente. E em todas as publicações, li que você estava tendo um caso com outra mulher. Pensei que se tratava de um boato".
"Se tivesse vasculhado as revistas e os sites de fofoca com mais atenção, saberia que eu estava em um relacionamento muito antes de Corinne voltar para Nova York", destaco com um tom moderado, porém raivoso. Eva não é um casinho qualquer.
"Sua vida particular não tem o menor apelo para mim. Jamais me daria ao trabalho de procurar algo sobre você" cospe.
Dou de ombros. "De qualquer forma, estou envolvido com uma pessoa muito especial, e ela não é sua mulher. Aproveite sua estada na cidade e a convença a voltar para casa com você".
"Como se fosse fácil" ri amargamente. "Você sabe tão bem quanto eu que Corinne é uma cabeça-dura. Ela não vai sair daí até ter alcançado seu objetivo. E, para minha completa desgraça, isso significa acabar com nosso casamento para ficar com você. No fim das contas, ela nunca te esqueceu" faz uma pequena pausa. "Parece que você nunca irá sair das nossas vidas de vez".
Suspiro cansado de suas lamúrias. Se há uma coisa que me irrita para caralho (dentre poucas, embora esse número tenha aumentado consideravelmente de uns tempos para cá), são pessoas que se fazem de vítimas. Pessoas que se veem em um problema e, ao invés de procurar formas de resolvê-lo e, de fato, resolvê-lo, ficam se lamentando, se colocando como grandes pobres coitados.
"Olhe, o casamento de vocês não é da minha conta. O que Corinne acha que sente por mim não me interessa, portanto parem de me colocar como um fantasma entre vocês e se resolvam logo", disparo.
"Mas você é um fantasma entre nós, Gideon!" rosna. "Você é o motivo de ela não me amar. Você é a pedra no meu sapato".
"Ah, por favor! Seja homem e pare de me culpar pelo fracasso da sua vida conjugal!" exclamo exasperado. "Ao invés disso, faça alguma coisa! Eu já deixei claro para Corinne que não a amo e não tenho a menor intenção de ter com ela algo mais que amizade. Agora cabe a você lembrá-la de que ela é casada e que precisa parar de agir como se não tivesse um marido".
"Esta não é uma conversa para tratarmos por telefone", murmura fracamente, e é notório que ele ficou abalado com minhas palavras.
"Nem pessoalmente. Para mim, ela está encerrada. Tudo o que temos é o negócio das ações do cassino e da vinícola", rebato.
"Nossa conversa não chegou ao fim, obviamente. Nem sobre o negócio, nem sobre Corinne. Em alguns dias embarcarei para a América, e poderemos resolver isso cara a cara", e, sem mais nem menos, ele desliga.
Respiro fundo e faço uma contagem mental de um a dez. Coloco o telefone de volta à base e me recosto ao encosto de meu acento, tentando assimilar toda essa bagunça. É como se eu estivesse trancado em um asilo de loucos.
É claro como água que Corinne não me ama. E a certeza disso ficou ainda mais forte após a vizita de Maggie. Ela sim me amou de verdade, mais do que a si mesma. Contudo, no caso dela, fico feliz que seu amor próprio tenha vencido.
Penso que uma das grandes razões para continuar insistindo em nós, além da obsessão e de sua paixão mal resolvida com a imagem que ela faz de mim, é o fato de não se conformar em não ter conseguido me "consertar". E ver que Eva tinha feito em questão de semanas o que ela não fez em anos a deixou com mais sede ainda por me ter. Não que isso tenha qualquer chance de acontecer. Disso tenho certeza. Eva criou seu espaço e tem ocupado grande parte da minha mente e detém total domínio sobre meu coração. Não há espaço para mais ninguém.
Se minha ex realmente me amasse, me deixaria ser feliz em paz com Eva, assim como Maggie. Por mais que eu diga que jamais deixaria meu anjo sair de minha vida, se eu a deixasse infeliz e o afastamento permanente fosse vital para reverter esse quadro, eu o faria, mesmo que me matasse. Nada é mais importante que fazê-la feliz. Ela é o meu ar, meu equilíbrio, meu céu, meu inferno, a minha vida e meu mundo inteiro. Pode parecer fraqueza para alguns, colocar alguém que se ama acima de si mesmo. No entanto, somente quem sente algo semelhante pode entender tal necessidade. Sou um homem intenso, e não faço nada pela metade. Dou tudo o que tenho e o que sou pelas coisas nas quais acredito e pelas pessoas a quem amo. Esse é o meu jeito de ser, e descobri que essa é minha maneira amar. Não saberia fazer diferente.
Passei minha vida coletando pedaços e restos das pessoas. Nada profundo. Nada que me enchesse de verdade. Quando Eva apareceu, o propósito da minha vida fez tanto sentido que me perguntei como sobrevivi durante tantos anos com essa cegueira e quantos mais eu aguentaria se ela não tivesse cruzado meu caminho. Tremo só de imaginar como seria minha vida nessas circunstâncias.
Um enorme buraco negro.
A peça que, até então eu não fazia ideia que faltava, era o amor. Algo que eu me julgava incapaz de sentir. Algo que estava longe do meu alcance. E aqui estou sendo drenado e domado por ele. O que me dá ainda mais força é saber que Eva sente o mesmo por mim.
As flores que recebi hoje só mostram o quanto ela está pensando em mim e sentindo a minha falta. Elas mostram o quanto sou amado. E a sensação de significar tanto para alguém é sublime, celestial, como tudo que meu anjo faz por mim.
Ela é um vício do qual eu jamais me cansaria. Eu podia passar um dia inteiro fazendo amor com ela ininterruptamente e, ainda assim, eu não conseguiria me saciar. Meu corpo clama pelo seu o tempo inteiro. Cada fibra do meu ser anseia pelo seu toque, pela sua respiração, pelos seus beijos, pelo seu perfume. Quanto mais a tenho, mais a quero. Sempre mais, em proporções épicas e infinitas. Nosso encaixe é perfeito, sem falha alguma. Meu corpo foi moldado para o dela e a recíproca é verdadeira. Cada curva de seu corpo voluptuoso se molda perfeitamente às minhas mãos. Como resistir a ela, se mesmo quando a possuo por várias vezes em um mesmo dia, parece nunca ser suficiente?
E é pensando nisso, que abasteço minhas forças para continuar o dia.
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Acabo de sair de uma longa reunião de duas horas, mas meu dia está longe de terminar. Devo ir para casa por volta das oito da noite. Sorte que as coisas mais importantes e mais trabalhosas já foram resolvidas. Um delas foram os preparativos para a saída de Eva amanhã. Eu havia concordado com sua noite fora com amigos, desde que fosse num de meus clubes particulares. Também cuidei para que eles fossem levados ao local por um motorista designado por mim. Obviamente não foi nem Angus ou Raul, afinal ela estará com pessoas que, assim como o resto do mundo, acreditam que ela está solteira. Um dos homens que trabalha para mim, Jared Daniels, ficará responsável pela tarefa. Nem a própria Eva o conhece, então não haverá risco algum. Além disso, ele é um excelente profissional, e foi uma das escolhas de Angus para a equipe. Portanto, fora ele e Raul, não há ninguém mais preparado para cuidar da pessoa mais importante da minha vida.
O som do meu celular acaba atrapalhando a leitura atenta que estou fazendo de uma proposta de venda de um condomínio de luxo em Hamptons. Franzo o cenho, pois não é o som habitual que indica a chegada de uma nova mensagem ou de uma ligação. Eu o pego de cima da mesa e destravo o aparelho. É o sensor de movimento do apartamento. Eu o coloquei por precaução, exatamente como tudo o que faço. Duas coisas me chamam a atenção. A primeira é que só há uma pessoa que poderia estar lá, e ela já havia ido embora daqui há cerca de meia-hora atrás. A segunda é que, se ela está entrando no apartamento agora, sendo que o usual é que ela apareça apenas depois das oito, é porque é algo errado. Muito errado.
Meu coração se aperta com a possibilidade e imediatamente decido que meu expediente se encerra neste instante. Largo o contrato em cima da mesa e recolho minhas coisas. Ligo para Angus para que deixe o carro pronto para sairmos. Saio do escritório e deixo a Scott algumas recomendações antes de seguir para os elevadores.
Quando saio do prédio encontro Angus já a postos. Ele olha para mim e abre a porta traseira do Bentley. Ele já sabe que tem correr, bem como o motivo. Assim que entro, ele fecha a porta e, quando dou por mim, ele já está entrando no trânsito caótico de Manhattan. Às vezes sua agilidade é assustadora, embora eficaz, considerando sua idade.
Passo todo o caminho pensando nela, em como está. Sempre sinto quando algo está errado com meu anjo e sei que esse é um desses momentos. Sei que ela precisa de mim agora, e estarei lá, sendo sua rocha, sua força e seu porto seguro, assim como ela é o meu, estando longe ou perto. Tenho muito trabalho a fazer, mas nada é mais importante do que minha mulher. Nunca. Eu conseguirei me reorganizar com tudo depois. Além do mais, cada segundo ao lado dela é precioso. Não posso me dar ao luxo de desperdiçar qualquer oportunidade, por menor que seja, que eu possa ter de respirar o mesmo ar que ela.
Entro no apartamento e meus olhos vão direto para a figura pequena e voluptuosa no sofá. Fecho a porta sem desviar meu olhar da cena e ando cautelosamente até ela. Tiro o paletó e o deixo em uma banqueta juntamente com meu telefone e minha pasta. Chego bem perto e me abaixo, colocando meu rosto bem perto do dela. Escovo seu cabelo para fora de seu rosto com os dedos e sinto meu peito se apertar mais ao ver sua pele vermelha e seus olhos inchados pelo choro. Vê-la nesse estado me dilacera completamente. Não faço ideia do que ou de quem lhe causou isso, mas já tenho ganas de matar o responsável.
"Meu anjo", eu sussurro, sentindo sua dor.
Ela parece tão frágil e vulnerável, e tudo o que quero é embalá-la em meus braços e protegê-la do mundo. De repente, sinto uma necessidade física de estar perto dela, de sentir cada centímetro de sua pele contra a minha. Tiro meus sapatos com os pés sem tirar minhas mãos dela e me deito atrás de suas costas. Ela resmunga em protesto, mas não acorda. Apenas se acomoda ao meu corpo e volta a dormir. Estou com um braço em torno de sua cintura e o outro sob seu rosto e a observo.
Eva relaxa visivelmente, mas ainda assim, é notório seu cansaço. Nossa vida dupla tem exigido muito de nós. Não estamos dormindo bem porque passamos a maior parte da noite juntos. E, quando isso acontece, tudo o que queremos fazer é nos tocar, matar as saudades, aproveitar os únicos momentos de sossego que temos. E o fato de termos que fingir para o resto do mundo que estamos separados exige um grande controle que acaba nos deixando ainda mais exauridos física e emocionalmente.
Apesar de tudo, os momentos em nosso apartamento são sempre a melhor parte do meu dia. Ali nos sentimos livres para nos amar, sem as constantes interrupções das circunstâncias e das pessoas que insistem em querer nos ver separados. É como viver em nosso próprio mundo, onde não precisamos fingir.
Fecho os olhos, aproximo o rosto de seus cabelos e cheiro seu aroma cítrico. É suave e excitante ao mesmo tempo. Fiz questão de ter todos os produtos que ela usa por aqui, para não perder isso. Porém nada me atrai mais do que o cheiro natural de sua pele. Eu realmente apreciaria muito engarrafa-lo, embora senti-lo diretamente da fonte seja muito melhor.
Não sei quanto tempo fico assim, apenas sentindo o calor de seu corpo, completamente absorvido e entorpecido por sua presença. Acho que devo ter cochilado um pouco. Não consigo dormir quando estou ansioso e alerta. E, ver Eva tão mal acabou me deixando assim. Sinto sua respiração mudar e sei que ela está acordada. Fico calado por alguns instantes, dando-lhe tempo para assimilar tudo ao seu redor. Olho para a janela vendo o céu escuro e, em seguida, o decodificador da TV. São oito e cinco. Por fim, ela se remexe um pouco e tenho minha deixa para questioná-la.
"Você estava chorando. O que aconteceu?" afundo meu rosto novamente em seus cabelos.
Ela envolve seus braços curtos ao redor dos meus e se agarra a mim como se sua vida dependesse disso.
"Minha mãe", diz. "Ela me ligou no trabalho. Clancy contou que eu havia descoberto tudo sobre a escuta e o rastreador. Pediu para que eu não ficasse chateada, e eu até tentei relevar, mas avisei que se isso acontecesse novamente, nossa relação jamais seria a mesma". Continuo a escutando em silêncio enquanto faço movimentos circulares com meus dedos em sua barriga por cima de sua blusa de seda. "Ela pediu para conversarmos pessoalmente e combinamos de nos encontrarmos lá em casa. Fui direto para lá após o trabalho e em poucos minutos descobri que o relógio que ela e Stanton me deram de presente, tinha um maldito rastreador", sua voz expressa pura dor e mágoa. "Eu me senti traída, enganada. Aquele relógio tinha um enorme significado para mim, e agora não é mais nada. Nunca vou conseguir usá-lo de novo".
Ela continua desabafando e eu, escutando cada uma de suas palavras. A mágoa pelo que sua mãe fez é evidente.
"Mas talvez tenha sido um exagero da minha parte", pondera. "Eu estava cansada, o que sempre me deixa irritada. Mas pelo amor de Deus... aquilo foi como um soco no estômago. Arruinou um presente muito especial pra mim".
"Eu imagino", digo ainda acariciando sua barriga. "Sinto muito".
Ela olha para a janela e me pergunta que horas são. Agora são oito e quinze.
"A que horas você chegou?"
"Seis e meia".
Ela se vira de frente para mim e me encara. "Bem cedo pros seus padrões".
"Quando fiquei sabendo que você estava aqui, me deu vontade de vir embora. Só penso em você desde que as flores chegaram".
Seus olhos brilham de antecipação. "Você gostou?"
"Sou obrigado a dizer que ler a sua mensagem na letra de Angus foi... interessante", eu sorrio.
"Nós precisamos manter as aparências".
Beijo a ponta de seu nariz arrebitado carinhosamente. "E mesmo assim você ainda quer me agradar".
"Eu preciso. Quero que todas as outras mulheres sejam uma decepção perto de mim".
Acaricio seu lábio inferior com o polegar e a encaro. "Foi isso que aconteceu desde que te vi pela primeira vez".
Eu não tive olhos para mais ninguém desde então.
"Mentiroso", brinca, tentando inutilmente disfarçar o impacto que minhas palavras causaram nela. "Esta conversinha é só pra tirar a minha calça de novo, não é?"
"Você não está usando calça", provoco de volta.
"Isso foi um não?"
"Foi um sim, estou querendo tirar a sua saia" Meus olhos se fecham ao sentir seus dentes se afundando levemente na carne do meu dedo que ainda massageava seus lábios carnudos. Meu corpo começa a queimar por ela, minha cabeça a fantasiar todas as coisas que quero fazer. "E entrar na sua bocetinha quentinha, apertadinha e molhadinha. Só penso em fazer isso o dia todo. Todos os dias. É isso o que eu quero agora, mas podemos esperar até você se sentir melhor". Eu não quero forçar nada, muito menos tirar proveito de seu momento de fragilidade.
"Você podia me dar um beijo pra fazer com que eu me sentisse melhor".
"Um beijo onde, exatamente?"
"Em qualquer lugar. No meu corpo todo", sussurra com desejo.
Eu imagino o quanto pode ser difícil estar com alguém como eu, tão cheio de compromissos e responsabilidades. A minha vida profissional sempre veio em primeiro lugar. Agora, ela o compartilha com minha vida pessoal, que tende a ganhar na maioria das vezes, como foi o caso hoje. O que mais ela queria nesse momento, é aproveitar seu tempo comigo. E eu com ela.
Coloco uma mexa de seu cabelo atrás da orelha. "É isso o que eu quero. Chegar em casa e encontrar você".
Ela não faz a menor ideia de que isso será uma realidade em breve. Eu mal esperar. Podemos ter muitos problemas agora, mas nenhum deles será um empecilho tão grande a ponto de me impedir de seguir com meus planos de ficar com ela. Eu não deixaria isso acontecer.
"Não seria melhor me encontrar descalça na cozinha?"
"Não teria nada contra, mas pelada na cama seria mais interessante", porque sou um homem muito prático. Se bem que a ideia de encontrá-la pelada na cozinha também soa bastante promissora.
"Eu sou uma ótima cozinheira, mas mesmo assim você só quer saber do meu corpo".
Sorrio. "Ele é a embalagem que contém tudo o que eu adoro". E, Cristo, que embalagem.
"Se você me mostrar o seu, eu mostro o meu", provoca.
"Com prazer", digo acariciando seu rosto com os dedos. "Mas primeiro precisamos garantir que você já superou a briga com a sua mãe".
Eu quero e muito atender seu pedido, mas ainda sim, não farei isso até que eu tenha certeza de que ela está bem. Uma das coisas que eu gostaria de por em prática em nosso relacionamento é ter certeza de que nossas pendências estarão completamente resolvidas antes do sexo. Ele deve ser uma forma de conexão entre nós, um momento de desfrutarmos da companhia e do carinho do outro. Mas não pode ser usado como solução para todos nossos problemas. Afinal, quando acabássemos, eles ainda estariam ali, pairando sobre nossas cabeças.
"Eu vou superar".
"Eva", eu uso o tom irredutível que ela conhece muito bem.
Ela suspira. "Eu vou perdoar, como sempre. Não tenho escolha, na verdade, porque amo a minha mãe e sei que ela tem a melhor das intenções, apesar de ser completamente sem noção. Mas essa história do relógio...", ela hesita.
"Continue".
Sua mão vai direto para o peito e o massageia de forma angustiante. "Isso me marcou profundamente. E, por mais que a gente siga em frente, esta marca vai ficar para sempre no nosso relacionamento. É isso que mais me magoa".
Em silêncio, acaricio seus cabelos com uma mão enquanto a outra segura possessivamente seu quadril. Pareço calmo, mas por dentro minha mente está um turbilhão, trabalhando em horas extras para destrinchas suas palavras e seu significado para nosso relacionamento. Não há como não comparar essa situação com a que vivemos nas últimas semanas. Houve uma quebra da confiança. Monica havia lido longe demais nas suas tentativas desenfreadas de proteger sua filha. Não que eu a estivesse julgando. Eu agi da mesma forma, mas tinha feito algo muito pior. Eu sei agora que Eva poderia conviver com o assassinato de Nathan, o problema foi a forma como conduzi a situação, que quase nos destruiu. Fora todas as coisas que ainda temos que enfrentar, ainda há as marcas profundas que deixei em nós dois. Eva, com seus óbvios problemas com confiança e entrega, se sentiu mais atingida. Eu teria que me preparar para conviver com a possibilidade de nunca conseguirmos superar isso completamente.
Olho para ela e a me encarando, esperando pacientemente que eu externalise meus pensamentos. Por fim, resolvo falar.
"Eu também deixei uma marca profunda dentro de você", eu mal consigo reconhecer minha própria voz. "Tenho medo de que a gente nunca consiga superar isso".
Seus olhos refletem angústia. "Me deixe levantar".
Mesmo relutante, cedo ao seu pedido, sem tirar meus olhos dela, que fica de pé. Assisto ao movimento hesitante de sua mão que agora abre o zíper da saia.
"Agora eu sei qual é a sensação de perder você, Gideon", diz me olhando nos olhos. "O quanto isso me machuca. Se você de repente se afastar, provavelmente vou entrar em pânico. Você vai precisar tomar muito cuidado com isso, e eu vou ter que acreditar que o seu amor vai durar".
Concordo sem dizer uma palavra. Não consigo abrir a boca de tanta aflição e desespero. Não planejo deixá-la pelos próximos duzentos anos. Ficar longe dela foi a pior coisa que poderia acontecer. Eu me senti miserável, sem um propósito, sem um lugar para voltar. Isso não iria acontecer novamente. Com Nathan fora de circulação permanentemente, as coisas mudaram de figura. E agora, o caminho está livre, para que possamos juntar os pedaços que ficaram pelo caminho, superar nossos problemas presentes para que nosso futuro juntos seja possível. E ele irá.
Eva comenta que Maggie lhe fez uma visita e fico tenso. Merda, eu deveria saber que ela não me escutaria.
"Eu falei pra ela não fazer isso".
"Não tem problema. Ela devia achar que eu tinha algum ressentimento contra você, mas deve ter percebido que o meu amor é grande demais pra isso".
Sua saia vai ao chão e me sento imediatamente. Puxo o ar entre os dentes cerrados com a visão de sua lingerie e meias finas. Minha nossa, eu jamais me acostumarei com a beleza do seu corpo. Nunca cansarei de admirá-lo ou de tocá-lo. É a coisa mais linda em que eu já tinha posto os olhos em toda a minha vida.
Ela sobe novamente no sofá, desta vez se colocando em meu colo, com as pernas a perdas, uma de cada lado das laterais de minhas coxas. Suas mãos vão direto para minha nuca, fazendo arrepios deliciosos sem espalharem por toda a minha pele.
Começamos a discutir sobre Deanna Johnson enquanto suas mãos me despem, retirando o colete, a gravata e desabotoando a camisa.
"Vou ignorar essa história", digo após ela me perguntar se eu falaria com a jornalista.
"Tem certeza de que esse é o melhor jeito de lidar com isso?"
"Ela quer chamar a minha atenção, mas não vai conseguir".
"Ela vai arrumar outro jeito de fazer isso, então", diz distraidamente.
Acomodo-me melhor no sofá, posicionando a cabeça para trás. "A única mulher que merece a minha atenção é você".
"Garotão", ela me beija docemente e enfia as mãos por dentro de minha camisa. Eu me mexo novamente, dessa vez para facilitar seu acesso às suas calças. Isso é muito bom. "Preciso que você me explique melhor sua história com essa Deanna", ela murmura. "O que aconteceu pra ela querer te atacar desse jeito?"
Suspiro antes de explicar que Deanna foi mais uma dentre as tantas mulheres que estavam incluídas na minha principal regra: jamais dar uma segunda chance a uma mulher que parecesse interessada demais em mim. Foi um equívoco enorme da minha parte, mas não havia como voltar atrás agora. Mesmo que eu nunca tivesse me orgulhado de agir da forma como agia, hoje, me sinto extremamente envergonhado, principalmente porque Eva chegou a conhecer meu lado cafajeste na noite do sexo na limusine, quando eu me forçava a querer mantê-la da mesma forma que as outras. Mas ela não era como as outras. Não poderia ser sequer remotamente comparada. O que, obviamente, não muda o fato de que nenhum daquelas mulheres de fato mereceu o tratamento frio e indiferente que lhes dei.
"Por acaso, Deanna foi cobrir um evento em que Anne Lucas estava me causando certo desconforto", continuo. "Usei Deanna pra manter Anne afastada. Não gostei nem um pouco de ter feito isso, e no final não reagi muito bem à situação".
Flashback
Anne estava tentando a todo custo chegar perto de mim, e eu já não aguentava mais. Mesmo após tê-la dispensado daquela forma, ela ainda insistia que estava apaixonada por mim e que poderia me fazer correspondê-la. Eu já não sabia mais o que fazer, principalmente porque Terrence Lucas também estava presente na festa e a última coisa que eu queria era um escândalo.
Foi nesse momento que eu a vi parada perto da pista de dança, tomando uma taça de champagne. Alta, morena e esbelta, do jeito que eu gosto. Sem dúvida, uma das mulheres mais bonitas do evento. Suas curvas retilíneas eram moldadas por um vestido rosa creme que ia até os tornozelos. Imediatamente fui até ela. Seus olhos cruzaram com os meus e imediatamente os vi mudar de opacos, porém afiados, para brilhantes de cobiça e desejo. E eu sabia naquele instante que ela estava em minhas mãos. Eu só esperava não me arrepender.
Fim do flashback
Fecho a porta dessa lembrança. Não quero reviver isso agora. Não em detalhes, de qualquer forma.
"Você não quis mais saber dela", sua voz me trás de volta. "Vai ver ela ainda gosta de você".
"Duvido. Eu nunca troquei nem meia dúzia de palavras com ela".
"Você foi um canalha comigo também. E eu me apaixonei do mesmo jeito".
Ela começa a acariciar meu peito, fazendo o caminho até minha cintura. Os músculos do meu abdômen imediatamente se contraem em resposta e minha respiração fica mais pesada.
A conversa acabou.
OneRepublic – Secrets
Sinto suas mãos por todo o meu corpo, me tocando de forma reverente, como seu eu fosse algo sagrado. Como se eu fosse a coisa mais importante e especial de sua vida. Isso me excita; me aquece. Meu corpo nunca é só um corpo para ela. Nunca é algo apenas carnal. É sempre mais, muito mais. E isso faz com que eu me entregue totalmente, sem nenhuma reserva, sem proteção alguma. Estou sempre pronto para ela. Eu lhe pertenço desde o momento em que nossos olhos se cruzaram. De corpo, alma e coração, sempre.
Seus lábios tocam meu pescoço e minha pulsação acelera sob seus lábios. Cada parte do meu corpo está alerta nesse momento. Solto seu nome em um gemido de puro contentamento e agarro seus cabelos com uma das mãos.
"Eu adoro o jeito como você reage a mim", sussurra maravilhada. "Como se não tivesse qualquer proteção contra mim".
"E não tenho mesmo", acaricio seu cabelo com os dedos. "Você me toca como se idolatrasse o meu corpo".
"Eu idolatro".
"Dá pra sentir isso em suas mãos... na sua boca. No jeito como você me olha". Minha boca se enche de saliva, pela fome, pelo tesão. Engulo-a sentido o líquido queimar minha garganta. Seus olhos acompanham o movimento com avidez.
"É só o que eu quero da vida".
Sem tirar as mãos de mim, ela propõe uma brincadeira. Mesmo hesitante, concordo em ouvir o que ela tem a propor.
Passo a língua pelos lábios e sinto seu sexo se contrair contra meu membro ereto, me enlouquecendo ainda mais.
"Esta noite você vai ser meu, garotão".
"Eu sou sempre seu".
Ela desabotoa a camisa e a arranca, expondo e belíssimo sutiã de renda branca e a calcinha fio dental combinando.
Puta. Que. Pariu.
"Meu anjo", murmuro completamente preso e excitado ao ver sua pele nua em contraste com a renda branca. Seus seios fartos estão gloriosamente sustentados e empinados pelo bojo meia taça. A calcinha mal cobre a fenda molhada e brilhante de desejo. Levanto minhas mãos para tocá-la, mas ela agarra meus pulsos, me impedindo de alcançar meu objetivo. Mas que merda...
"Regra número um:", sua voz soa determinada. "eu vou chupar, masturbar e provocar você a noite toda. Você vai gozar até não aguentar mais". Ela me toca por cima da calça, e massageia toda a extensão do meu membro ereto com a palma da mão.
"Regra número dois: você só vai relaxar e aproveitar".
"Sem retribuir o favor?" sondo desconfiado.
"Isso mesmo", afirma com naturalidade.
"Não vai rolar", respondo, encerrando a questão.
Ela implora, mas estou irredutível. Argumento que fazê-la gozar é noventa e nova por cento da diversão pra mim.
"Mas se só eu gozar não tenho como curtir você!", reclama emburrada. "Só dessa vez, por uma noite, quero que você seja egoísta. Quero que solte seu lado animal, que goze simplesmente porque está a fim, sem precisar esperar nada".
Estreito os lábios não gostando nada dessa brincadeira. "Não consigo fazer isso com você. Preciso que você goze comigo".
Eva me disse certa vez que detesta se sentir usada no sexo, pois isso lhe despertava lembranças traumáticas e desagradáveis. Isso se tornou uma máxima para mim, principalmente após eu ficar a par de sua historia. Eu jamais faria algo que pudesse feri-la física ou emocionalmente. Eu não suportaria lhe causar dor.
Ela insiste, mas continuo a me negar.
Bufo lentamente. "Eu não consigo, Eva".
"Mas com as outras mulheres conseguia", argumenta.
"Eu não era apaixonado por elas!" digo exasperado. Como ela pode fazer uma comparação tão infeliz?
Ela amolece. "Amor... é isso o que eu quero", murmura. "Você nem imagina quanto".
Solto um ruído exasperado, incapaz de entender aonde ela quer chegar com isso. "Então me explica por quê".
"Eu não consigo ouvir seu coração bater quando estou toda ofegante. Não consigo sentir você tremer se estiver tremendo também. Não consigo sentir seu gosto estando com a boca toda seca depois de gozar".
Agora quem amolece sou eu. "Eu perco a cabeça toda vez que gozo dentro de você. Isso já basta".
Ela sacode a cabeça. "Você disse que eu sou o seu sonho erótico que virou realidade. Nesses sonhos você não devia só pensar em me fazer gozar. E os boquetes? E as punhetas? Você adora os meus peitos. Vai me dizer que não gostaria de fazer uma espanhola comigo e gozar na minha cara?"
"Meu Deus, Eva", sinto meu pau endurecer na hora. Esse jeito desbocado e explícito dela me excita para caralho. Assim fica difícil resistir.
Ela esfrega seus lábios semiabertos contra os meus enquanto abre as minhas calças com um movimento preciso. "Quero que você tenha comigo suas fantasias mais pervertidas", sussurra sensualmente. "Quero ser sua vagabunda".
"Você já é tudo o que eu quero que seja", respondo seriamente. Eu não quero que ela se sinta na obrigação de fazer coisas que não deseja apenas para me agradar ou me manter por perto.
"Sou mesmo?" Suas unhas arranham de leve meu peitoral e gemo com o contato. "Então faz isso por mim. Eu adoro ver você gozando. Ver o seu rimo e o foco da sua atenção mudarem, a sua ferocidade. Sei que nesse momento você está pensando só em si mesmo, na sua gozada gostosa. Eu me sinto muito bem excitando você a esse ponto. Quero poder prolongar essa sensação por uma noite inteira".
Rendido. É assim que me sinto. Não posso resistir mais. Esta mulher sabe me seduzir como ninguém. Sabe exatamente o que dizer e fazer para me deixar louco. Com um toque delicado e ao mesmo tempo seguro, e com palavras que fariam qualquer homem gozar sem precisar se sequer ter sido tocado, ela me tem onde quer. No entanto, se vamos fazer isso, terá de ser nos meus termos. Proponho que, se ela me tomar esta noite, terá que aceita que o fim de semana que vem será todo meu para fazer o mesmo.
Sua boca cai aberta. "Eu ganho uma noite e você, um fim de semana inteiro?"
"Ã-hã... Um fim de semana inteiro só cuidando de você", arqueei a sobrancelha, deixando claro que não há discussão.
"Poxa", murmura fracamente, "negociar com você não é nada fácil".
Sorrio de forma petulante. "Vai se acostumando".
Já recuperada da momentânea decepção, ela me ataca. E sua boca, suas mãos e sua língua, me levam ao céu e ao inferno em questão de segundos. 

É tão bom estar de volta! Não deixem de dar sua opinião, por favor. Obrigada pela paciência e até a próxima.
...
AVISO IMPORTANTE: PEÇO QUE LEIAM, POIS NÃO RESPONDEREI A NENHUMA PPERGUNTA SOBRE O QUE EU JÁ TIVER DITO AQUI. 
Eu já havia mantido meus leitores informados sobre o que estava acontecendo comigo através da minha página no Facebook, além de enviar spoilers e outras coisas. Como algumas pessoas não têm perfis nesta rede social, eu também vou usar meu Instagram, Twitter e o Google + para isso, então, peço que me sigam em uma ou todas essas plataformas para que eu possa manter contato com vocês, pois nem sempre estou no computador e consigo acessar o Blogger.
Também vou passar a usar meu canal do Youtube em breve, então quem quiser, pode se inscrever lá. Vai ser ainda melhor pra manter contato com todos.
Ainda não tenho previsão para um novo capítulo, pois estou terminando de dar um curso, e como agora farei tudo sozinha, estou com o dobro de trabalho. Não posso prometer nada para junho no momento. Mas a partir de julho, estarei de férias e, portanto, terei mais tempo de escrever.  E, mais uma vez, obrigada pela paciência :)

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