sábado, 3 de setembro de 2016

Para Sempre Minha: Capítulo 19 ― Incondicionalmente

ATENÇÃO: EU FIZ MUITAS MODIFICAÇÕES NO CAPÍTULO 18. SE VOCÊ NÃO LEU MEUS AVISOS SOBRE ISSO NAS REDES SOCIAIS, RELEIA O CAPÍTULO 18 ANTES DE COMEÇAR ESTE. É IMPRESCINDÍVEL OU VAI FICAR FALTANDO MUITA INFORMAÇÃO! 
E chegou o grande dia! Uma das cenas mais esperadas do livro!Não vou me delongar muito! Apenas reforço a dica das calcinhas extras ;)E, por favor, leiam as notas finais. Coloquei alguns avisos muito importantes lá!A #Gideonterapia está no ar! Boa leitura!


De todo todos os abraços só o seu me satisfaz, pois é nele que meu corpo todo se desfaz...
― Lore Knust Hayek
"Você não está deitada na cama", digo suavemente, enquanto fecho a porta e tranco.
Eva está sentada na cama, completamente nua e segurando as amarras nas mãos. Ela as ergue para mim, numa pergunta muda.
"Feitas sob medida, especialmente para você", eu me aproximo desabotoando a camisa. "Em vermelho vivo, a sua cor favorita".
Pareceria até clichê mandar fazer amarras nesta cor se não fosse o significado do vermelho para nós dois.
Vou me despindo lentamente, ciente do olhar atento de Eva sobre mim. Ela tem uma fascinação absurda por minha forma física, o jeito como me movo, como me visto ou como tiro minhas roupas. Tudo o que faço lhe desperta uma profunda admiração. Ela admira minha beleza de forma romântica, poética. Muito diferente do que as outras mulheres vêm. E isso me faz amá-la ainda mais.
"Será que estou pronta para isso?" pergunta baixinho.
Eu a encaro enquanto tiro as calças. Usando apenas cueca, eu me aproximo dela. "Nunca vou fazer nada que você não queira, meu anjo. Isso eu prometo".
Ainda olhando para mim, ela respira fundo e se deita de costas na cama de dossel, deixando as amarras sobre sua barriga bem lapidada pela malhação. A luxúria toma conta de mim. Lançando um olhar ardente sobre sua forma nua, eu me sento na cama ao seu lado, ergo sua mão e beijo seu pulso, sentindo sua pulsação acelerada contra meus lábios. Ela está nervosa, insegura e temerosa.
Pego as amarras. "Ficar imobilizada ajuda você a se entregar, mas não precisamos ser tão literais", explico soltando a tira de seda que une as duas braçadeiras de camurça. "É mais pra criar um clima".
Abro o fecho de metal e coloco uma das amarras sobre minha perna enquanto ergo a outra. "Me dá o seu pulso, meu anjo".
Sua mão se estende e eu envolvo seu braço com a camurça. Nesta hora, sua respiração fica mais ofegante e irregular, fazendo seu peito subir e descer levemente. A amarra se fecha em seu pulso perfeitamente, sem sobrar nenhum espaço.
"Não está muito apertado, né?", pergunto para ter certeza.
"Não", murmura.
"Você precisa sentir uma pressão, mas não é pra machucar", insisto.
Ela engole em seco antes de reafirmar. "Não está machucando".
"Ótimo".
Envolvo seu outro pulso, repetindo o processo, e me endireito, admirando a visão à minha frente. Ver o tecido vermelho em contraste com sua pele me trouxe a memória mais marcante do nosso relacionamento, uma memória que me excita e me comove ao mesmo tempo.
"Que maravilha", ele murmuro. "Me lembra o vestido vermelho que você usou na primeira vez que transamos. Aquilo foi demais pra mim, sabia? Você acabou comigo. Minha vida nunca mais foi a mesma".

"Gideon", ela diz meu nome com adoração. Sua apreensão completamente esquecida.

Dominá-la na cama não significa reivindicá-la como um objeto, mas sim um ato de amor, de proteção. Não se trata de mim, mas sim dela. Por mais que meu desejo seja avassalador, meu amor e meu respeito são ainda maiores. Eu jamais faria algo que ultrapassasse seus limites.
"Estique os braços e agarre o travesseiro", ordeno.
Eva obedece no mesmo instante e ofega suavemente. Seus seios ficam empinados e seus mamilos rosados endurecem. Os poros de seu corpo se arrepiam visivelmente.
Ela está vulnerável, rendida e completamente entregue a mim. E sabe disso.
"Está sentindo?", pergunto.
Seus olhos esverdeados me encaram, completamente brilhantes e dilatados. "Estou".
"Vou pedir pra você fechar os olhos", me levanto para retirar a cueca, e aliviar a pressão sobre o meu membro.
Ele está latejante, duro. A cabeça está vermelha e umidificada pelo líquido pré-gozo. O saco está pesado e inchado. Cada pulsar nesta região específica ressoa por todo o meu corpo. Vê-la tão entregue e submissa a meu bel-prazer mexe comigo de forma absurda. Não poderia nunca se comparar às minhas experiências anteriores. Primeiro, porque eu nunca amei ninguém como amo Eva, segundo, porque só o meu prazer momentâneo importava. Aqui, neste momento, satisfazer o meu anjo é o meu maior prazer.
Os olhos de Eva ficam ainda mais escuros quando recaem sobre meu pênis. Por mais que eu me sinta envaidecido, não é isso que eu quero agora.
"E quero que você mantenha os olhos fechados se puder", falo suavemente, "mas se não estiver aguentando pode abrir. Só me diz a palavra de segurança antes disso".
"Certo".
Eu até pensei em vendá-la, mas desisti. Ela não está preparada para isso ainda.
Uso a tira da seda que serve para atar uma amarra na outra e a passo de leve sobre a pele de seu colo. O fecho de metal de uma das pontas roça em um de seus mamilos, fazendo-o enrijecer ainda mais.
"Quero deixar uma coisa bem clara, Eva", digo, olhando-a nos olhos. "Essa palavra de segurança não é pra mim. É pra você. Se quiser, pode falar só 'não', ou 'para', mas, assim como usar essas amarras faz você se sentir entregue, dizer sua palavra de segurança vai fazer com que recupere o controle da situação. Estamos entendidos?"
Ela concorda com a cabeça, parecendo bem mais à vontade com a situação.
"Feche os olhos", ela obedece. Fico calado por alguns instantes para que ela possa se envolver mais na atmosfera que estou tentando criar. E sorrio de lado ao perceber que estou sendo bem sucedido. Seus lábios se abrem e sua respiração fica mais acelerada.

Alicia Keys - Fire We Make (with Maxwell)

Uma emoção percorre meu corpo, fazendo meu coração bater mais forte. Ela confia em mim. Ela confia plenamente em mim. Ela sabe que é a pessoa mais preciosa da minha vida. Sabe que o que temos é precioso para mim, e que eu farei qualquer coisa para manter o que temos.
Continuo a passar a tira de seda pelo seu colo até chegar ao seu outro seio. "Você é tão linda, meu anjo. Perfeita. Ver você assim é indescritível pra mim".
"Gideon, fala mais", implora em um murmúrio desesperado.
Eu jamais poderia lhe negar o que quer que seja.
Toco sua garganta com seus dedos de minha outra mão, sentindo suas veias pulsantes, e os deslizo lenta e suavemente por seu corpo. "Meu coração está tão acelerado quanto o seu".
Ela estremece e arqueia seu corpo, respondendo com avidez aos meus toques. "Que bom".
"Meu pau está tão duro que chega a doer", continuo, apertando os olhos pelas reações violentas em meu membro.
"Estou toda molhadinha", sussurra ofegante.
Sinto uma fisgada dolorosa em meu membro ao ouvir isso. Puta que pariu.
"Me mostra", digo, com a voz áspera de excitação. "Abre as pernas".
Suas coxas roliças se abrem, me dando a gloriosa visão de sua bocetinha vermelha e intumescida. Passo os dedos por sua fenda, e sinto-os ficarem úmidos e escorregadios.
"É mesmo. Você está quentinha e meladinha, meu anjo", sua boceta se contrai, reagindo ao meu toque e às minhas palavras, e minha boca se enche d'água. "Ah, Eva. Que bocetinha mais gulosa você tem. Quero passar o resto da minha vida matando a fome dela".
"Pode começar agora mesmo".
Dou uma risada baixa por sua pressa. "Na verdade, vamos começar pela sua boca. Preciso que você me chupe primeiro, pra depois comer você até a hora de pousar".
Será o melhor voo da minha vida.
"Ai, minha nossa", geme. "Por favor, me diz que esse voo não é daqueles que duram dez horas".
"Quer apanhar, é?", provoco, entrando na brincadeira.
"Mas eu estou sendo uma boa menina!" protesta.
Hora de calar essa boquinha espera.
Subo na lateral da cama, e fico de joelhos na altura de seu ombro, e meu membro em riste quase encostado em seu rosto. "Então continue sendo, Eva. Vire pra cá e abra a boca".
Ela vira a cabeça ansiosamente e seus lábios macios roçam a cabeça molhada do meu pau, antes de se abrirem para envolvê-la. Porra... Solto um gemido de puro prazer. Seguro seus cabelos e sua nuca delicada, porém firmemente, para poder ir mais fundo em sua boca. Seu hálito quente envolve a pele sensível do meu membro, e me faz ofegar.
"Minha nossa. A sua boca também é tão gulosa".
Mesmo deitada de costas, com as mãos atadas e segurando o travesseiro, Eva faz um boquete como ninguém. Sua língua passeia pela abertura na ponta do meu pênis, recolhendo o pré-sêmen ali. É nítida a sua satisfação em... Bem, me satisfazer. Suas investidas não são apenas para me agradar. Ela se deleita em me fazer sentir saciado e feliz. Ela mesma fica saciada e feliz.
Geralmente, as pessoas estão mais preocupadas em chamar minha atenção, em me impressionar, em se aliar a mim de alguma forma. A sensação de ser realmente amado, querido, de ter alguém que se preocupe com meu bem-estar é algo muito novo para mim. E com Eva, esse sentimento ganha contornos ainda mais especiais.
"Isso", eu a incentivo enquanto remexo os quadris para explorar cada canto de sua boca. "Chupa o meu pau assim mesmo, bem gostoso. Eu vou gozar muito".
Ela geme em resposta, como se estivesse saboreando uma sobremesa.
O cheiro de sexo impregna o ar. Estamos completamente focados um no outro. O que quer que esteja porta afora não existe para nós nesse momento. Somos apenas nós dois, fazendo o que fazemos de melhor: amar um ao outro, incondicionalmente.
Meu pau entra e sai de sua boca, brilhando com sua saliva, sendo sugado avidamente. Posso sentir as veias dele pulsando, completamente indefesos ao ataque impiedoso da língua de Eva.
"Estou chegando, meu anjo. Continue", fecho os olhos, focalizando nas reações do meu corpo.
O suor corre pelas minhas costas, pescoço e testa. Meu coração bate a mil por hora e meu peito sobe e desce pesadamente pela respiração ofegante e tão forte, que preciso entreabrir os lábios. De repente, ela tira sua boca do meu membro e vai direto para meus testículos, dando uma longa e poderosa sugada...
"Caralho", rosno, jogando minha cabeça para trás, já sentindo os primeiros espasmos do que promete ser um orgasmo intenso.
Ela continua ordenhando meu saco, dando profundas sugadas, ao mesmo tempo em que faz movimentos circulares com a língua. Puxo seus cabelos levemente e acaricio sua nuca com os dedos, enquanto continuo movimentando os quadris, desta vez, mais rápido. Eu estou tão perto, tão perto...
Seus dentes arranham levemente minhas bolas, até chegar à parte de trás do meu saco e dar uma leve mordida na pele sensível, provocando uma picada. Uma única picada que fez meu corpo sacudir violentamente.
"Ah... Nossa. Merda, merda, merda", o clímax me varre como uma onda.
Eu não consigo pensar em nada coerente ou remotamente racional.
Minha cabeça, meu corpo, meu tudo, estão completamente entregues a esse prazer avassalador.
Sinto meu jorro sair em jatos espessos e abundantes, e nisso, a boca de Eva já está de volta ao meu membro, ordenhando tudo, engolindo cada gota.
"Eva", sussurro asperamente.
Quando, finalmente, o jorro cessa, Eva me dá uma última lambida, seguida de uma longa sucção e, ao chegar à ponta, solta meu pau com um 'pop', e lambe os lábios. Noto que algumas gotas do meu orgasmo descem meu pelo seu queixo e garganta, respingando em se colo e seios. E seus olhos continuam fechados.
Eu me abaixo e imediatamente abocanho um mamilo, fazendo-a saltar da cama.
"Gideon", ela grita.
Continuo a sugar seu bico rosado com vontade, enquanto uma de minhas mãos se ocupa do outro, ora dando beliscões, ou o girando entre meu polegar e indicador. Os gemidos chorosos de Eva reverberam em mim, arrepiando meus pelos. O gosto de sua pele está mais salgado por conta do suor misturado aos respingos do meu sêmen.
Minha outra mão vai direto para sua bocetinha e... Solto um gemido, deliciado por senti-la ainda mais molhada.
"Me chupar te excita, meu anjo?", provoco, após libertar seu mamilo dos meus lábios.
"Você me excita", responde sem fôlego. "Só você. Cada pedaço de você".
"Mesmo?" aperto seu botão inchado, o que a faz levantar a pélvis em minha direção. "Então diga. Diga que você é minha. Que você me pertence. Que ninguém nunca terá você assim".
Ela geme. "Sim, eu sou sua. Completamente s-sua".
Enfio dois dedos em seu interior, sendo recebido por sua excitação abundante, e faço movimentos de vai e vem. O barulho de seus sucos me deixa louco, louco para penetrá-la com minha língua. Sua cabeça se inclina para trás e seus quadris se remexem, acompanhando meus movimentos.
"Diga que ninguém terá você dessa forma além de mim", sussurro asperamente em seu ouvido.
Não pude evitar a memória do clipe. Aquela dublê, tão parecida com Eva, se esfregando quase que obscenamente ao outro ator, me fez imaginar meu anjo fazendo aquelas mesmas coisas com... Ele, numa escala muito maior, é claro.
Eu sei que Eva nunca me trairia com ele, mas, ainda assim... Eu preciso de uma confirmação.
"Nunca", arfa. "Você é o único que tem poder total sobre o meu corpo, sobre a minha alma e o meu coração. Você foi e sempre será o único a me tocar assim".
Acelero as estocadas de meus dedos em seu canal molhado, entrando cada vez mais fundo, sentindo um aperto no peito. Claro que ela notou o desespero em minhas palavras e, provavelmente, gostaria de ter aberto os olhos para me dizer o que disse. No entanto, ela está firme no propósito de provar que confia em mim.
"Eu te amo", sussurra ofegante, mas carinhosamente. "Eu te amo tanto, meu amor".
Engulo em seco, sentindo o nó crescer em minha garganta, e meus olhos arderem nos cantos. "Eva", minha voz sai embargada.
Retiro meus dedos de dentro dela e me posiciono rapidamente entre suas pernas. Levanto seus quadris e, sem hesitação, enfio meu membro por inteiro, em sua profundeza macia e molhada.
Seu grito rivaliza com meu urro. Estar dentro dela é familiar, doce, ardente, perigoso e seguro, tudo ao mesmo tempo. Ser acolhido pela sua carne quente, ser apertado por seus tecidos inchados e sensíveis. É indescritivelmente maravilhoso e angustiante. Eu nunca me senti assim antes. E, por mais que essa atmosfera seja recorrente quando Eva e eu estamos fazendo amor, ainda assim, é tudo uma descoberta.
Com muito esforço, saio de dentro dela devagar, desfrutando a forma como meu membro escorrega por sua umidade, antes de estocar novamente, com um pouco mais de força, e ainda mais fundo, tanto que meus testículos vão de encontro aos seus grandes lábios.
"Nossa", Eva ofega alto.
E assim se inicia uma sucessão de estocadas fortes e certeiras. Posiciono seus quadris em vários ângulos, a fim de acertar cada canto de seu interior. Nossas pélvis se chocam com violência. Tudo o que consigo escutar são nossas respirações ofegantes, acompanhadas de gemidos, e de nossos corpos colidindo.
Eva é a primeira a ceder, desmanchando-se em um clímax intenso, que faz seu corpo inteiro chacoalhar, tamanha a força. Seu gozo lubrifica ainda mais pau, que entra e sai sem parar, prolongando seu orgasmo, ao mesmo tempo em que busco pelo meu. Ela não para de gemer meu nome, ou que me ama, ou que pertence a mim. Todas elas me estimulam a ir mais rápido e mais fundo.
Com mais algumas estocadas, mais jatos de sêmen são liberados, desta vez, dentro dela, fundindo-se ao seu próprio gozo. Solto um gemido de puro alívio. Estamos tão molhados que meu membro escorrega com facilidade. Só para de remexer os quadris quando não há mais nada para sair.
Mas estou faminto.
Por mais que eu tenha estado dentro dela, eu ainda estou faminto.
Por sentir seu gosto.
Eu me retiro dela, me posicionando novamente entre suas pernas, desta vez colocando-as em cima dos meus ombros. O cheiro cru e almiscarado de sua excitação misturada à minha me acerta como um soco, despertando o animal em mim. Um animal que precisa se libertar.
Agora.
Agarro seus quadris, levantando-os no ângulo desejado e enfio minha língua em sua carne escorregadia.
Eva solta um longo gemido. Seu corpo inteiro estremece. Ela tenta rebolar, mas seguro seus quadris com mais firmeza, mantendo-a paralisada e indefesa às minhas investidas. Em seguida, eu a tiro de dentro, e percorro sua fenda de cima abaixo com a ponta, dando especial atenção ao seu clitóris.
"Mais, Gideon. Mais!" implora.
Giro minha língua ao redor dele antes de chupá-lo com vontade. Em seguida, dou uma mordida leve. Percorro sua pélvis lisa com meu nariz, e seu útero se contrai em resposta. Volto a abaixar a cabeça na altura de seu sexo e dou outra longa lambida em sua fenda antes de penetrá-la com minha língua novamente.
Subo minhas mãos pelas laterais de seu corpo até chegar aos seus seios e beliscar seus dois mamilos ao mesmo tempo. Eva se empina toda.
"Ah".
Continuo golpeando seus tecidos com a língua, ora fazendo movimentos circulares ou de vai vem, ou simplesmente brincando com seu clitóris. Ficamos assim por um bom tempo, e Eva gozou mais duas vezes.
Em seguida, volto a penetrá-la de novo, e gozamos uma vez e mais outra, antes de finalmente pararmos, completamente exaustos. Sem me retirar dela, deito minha cabeça entre seus seios, colocando meu peso sobre meus braços, e suspiro. Nossas respirações ainda estão ofegantes, mas vão se normalizando aos poucos. Quando finalmente estamos mais calmos, deslizo um dedo indicador pelo vale entre seus seios e desço para sua barriga até chegar ao seu umbigo, em seguida faço o caminho inverso. Suas mãos vão imediatamente para meus cabelos e os acaricia suavemente. Apenas fecho os olhos, aproveitando o carinho e a sensação que me aquece por dentro.
A sensação de amar e de ser amado sem reservas.
<<<>>>
O movimento na cama me desperta. Pisco os olhos e vejo o rosto belo e angelical de Eva.
"Ei", chamo abrindo os braços. "Vem cá".
"Eu te amo", diz e se deixa cair em meus braços, se aninhando ao meu peito. Eu a envolvo imediatamente. O calor de nossos corpos juntos é difícil de ignorar. E o fato de ela ainda estar usando as amarras só faz me sentir mais quente. Mal acordei e já estou com tesão de novo.
O cansaço do dia, associado ao sexo incrível que fizemos nos nocauteou. O cochilo foi muito necessário. E ambos parecemos bem recuperados, devo acrescentar. Foram duas horas ininterruptas de puro prazer. E temos mais quatro horas e meia pela frente.
Eu não vou parar tão cedo.
"Eva", eu a beijo de forma lentamente, explorando cada centímetro de sua boca. "Nós ainda não terminamos. Não chegamos nem perto disso".
Ela respira fundo, como se estivesse criando coragem para algo, e coloca um tubo de creme sobre minha barriga. "Agora é a minha vez de entrar em você, garotão".
Olho para ela com a testa franzida, tentando entender suas palavras... Reteso na mesma hora e minha respiração acelera. Não, ela não pode estar falando sério.
"Não era esse o acordo", digo cautelosamente.
"Então acho que precisamos rever alguns pontos. Além disso, ainda é sexta feira. O fim de semana ainda não começou".
"Eva...", advirto.
"Só de pensar eu já fico louca de tesão", murmura, envolvendo minha coxa com as pernas e se esfregando em mim, de forma que eu sinta a umidade de seu sexo. Meus pelos se arrepiam ao roçar em sua carne molhada.
Ela solta um gemido absurdamente sensual, que faz meu corpo estremecer.
"Se você pedir eu paro. Mas vamos experimentar", sussurra em meus lábios.
Ranjo os dentes de nervosismo, completamente angustiado e dividido. Eu quero sair correndo e, ao mesmo tempo, dar-lhe tudo o que quiser, mas não sei se consigo, por mais que eu queira.
Ela me beija e me abraça com força, mostrando todo seu amor e desejo por me ter... Daquela forma.
"Meu anjo...", murmuro entorpecido pela sua sedução.

Ed Sherran - Give Me Love 

Eva monta sobre mim, sem desgrudar seus lábios dos meus. Suas mãos passeiam pelo meu peito de uma forma  carinhosa. Seus toques são mensagens mudas: "Acalme-se", "eu te amo, eu te venero", "não há nada que eu não faria por você".
Eu a abraço, enfiando uma mão em seus cabelos sedosos e colocando a outra na base de sua coluna, a fim de puxá-la para mais perto. Com a boca aberta, eu a beijo ardentemente, saboreando seu gosto. Eva se entrega completamente, e inclina a cabeça para aprofundar ainda mais o beijo.
O único espaço entre nós é o ocupado pelo meu pau, que endurece e pressiona a barriga de Eva. Mas eu a quero mais perto. Não parece o bastante. Ergo os quadris em sua direção, e solto um gemido ao sentir seu corpo tão colado ao meu, apertando levemente meu membro.
Com sua boca aberta, ela traça um caminho que começa em meu rosto, indo até o pescoço, lambendo o suor da minha pele, fazendo sucções e cravando seus dentes em mim. Suas carícias são possessivas. Ela está me marcando como dela.
Que tesão.
Com a mão agora em sua nuca, eu a puxo de volta, soltando ruídos, completamente deliciado por sua atitude de posse em relação a mim. Ela se curva para contemplar o lugar onde me mordeu.
"Meu", suspira, parecendo completamente apaixonada por essa ideia.
"Seu", confirmo com a voz áspera e os olhos semicerrados, incapaz de negar o que quer que ela diga.
"Cada pedacinho de você", ela geme em voz baixa, e começa a brincar com meus mamilos.
Começa lambendo a ponta de um deles. Em seguida, contorna-o com a língua, numa doce carícia. De repente, ela o suga com força, me fazendo sibilar de prazer.
Rendo-me à suas carícias e deixo minhas mãos caírem e agarrarem o edredom.
"Por dentro e por fora", fala baixinho antes de fazer o mesmo com o outro mamilo.
No entanto, a tensão voltou ao meu corpo quando a vi descendo a boca pelo meu peito. Ao passar sua língua em meu umbigo, me contorço violentamente. Ela está cada vez mais perto do meu maior pesadelo.
"Shh", tenta me acalmar, acariciando meu pau com seu rosto.
Ela põe as mãos na parte interior das minhas coxas, me forçando a afastar as pernas para que possa se acomodar entre elas. Assim que se posiciona como quer, ela lambe meu saco de ponta a ponta. Solto um ruído feroz em reação ao seu toque. É excitante, mas também me faz revisitar memórias que jurei enterrar no fundo da minha mente. E o fato de eu saber que o que Eva está fazendo é apenas uma preliminar antes de chegar ao seu alvo, torna tudo ainda mais assustador.
Sua boca gulosa trabalha em mim sem cessar, fazendo de tudo para me agradar. Após uma sessão ardente de carícias com a língua, Eva levanta meus testículos com os polegares, expondo a pele sensível ali embaixo. A mesma pele que ela mordeu horas atrás e que me fez ter um dos orgasmos mais intensos que já tive pelo sexo oral.
A questão é que, neste momento, o prazer está se misturando a outra coisa.
O medo.
E é o medo que me faz ofegar. Muito.
Minhas bolas se encolhem e a pele desta região se contrai ao sentir seu hálito quente e, mais ainda, ao sentir a ponta de sua língua, que começa a percorrer meu períneo até se aproximar... Não. Eu não posso...
"Eva. Para", eu peço sem fôlego. "Eu não quero. Não faz isso".
Sua mão agarra meu pau e começa a masturbá-lo.
"Por que não fazemos isso juntos, garotão?" ela se vira e monta sobre mim, tentando nos colocar em um perfeito 69.
Ela quer me distrair.
Ela não vai parar.
Ela quer me fazer enfrentar o meu demônio a qualquer custo.
Num acesso súbito de raiva, medo, frustração e tesão, eu agarro seus quadris antes que ela se posicione direito e a puxo direto para minha boca. Sugo seu clitóris com ferocidade, fazendo-a gritar de surpresa. Sua boceta ainda está inchada sensível por conta do que fizemos antes do cochilo. Estabeleço então um ritmo sedento e implacável.
Sua boca ávida abocanha meu pau novamente, pagando na mesma moeda.
Continuo a chupar seu clitóris e... Ah! Solto um gemido ao senti-la sugar meu membro com mais força. Em contrapartida, uma pequena quantidade de sua lubrificação escorrega pelo meu lábio inferior. Cravo meus dedos na pele de seus quadris, apertando-os com força. Seu corpo se remexe descontroladamente sobre o meu, que também responde imediatamente a seus estímulos, incapaz de resistir. Sua pequena mão continua me masturbar sem parar. Meu pau vai soltando o líquido pré-ejaculatório, que é completamente drenado por sua língua faminta.
Há uma guerra anunciada dentro de mim entre o meu desejo de me entregar a Eva dessa forma, e o medo causado pelo meu trauma. Eu me lembro de quando ela mesma, de forma muito corajosa, quis que eu tirasse a marca a de Nathan de seu corpo, quando estávamos na biblioteca da casa dos Vidal. Até então, ela nunca tinha feito anal, e me pediu, num voto incondicional de confiança, para que eu fosse o primeiro. Desde então, nunca tivemos problemas quando voltei a fazer isso outras vezes. Eva se entrega completamente, de corpo e alma.
Porque não posso tentar fazer o mesmo?
Um pouco trêmulo, porém decidido a tentar, sem desfazer nosso enlace, eu nos posiciono de lado. Aumento a pressão das minhas sucções em seus grandes lábios, enfiando a língua profundamente em seu sexo, e estoco.
Uma. Duas. Três. Várias vezes.
Fico totalmente entretido com seu sabor. Tanto, que seu próximo movimento me pega de surpresa.
Sem tirar a boca do meu membro, Eva encosta a ponta de seu dedo na abertura do meu ânus. Meu corpo inteiro estremece e um gemido grave brota da minha garganta. Um único toque, tão leve, mas tão forte. Capaz de me causar o maior dos prazeres e o pior dos pesadelos. Ela não o enfia, no entanto, apenas massageia esse local que, por muitos anos, foi o grande limite que impus ao meu corpo.
Eva rebola sua boceta em minha boca, gemendo alto, enquanto eu a fodo com a minha língua. Quero causar-lhe um prazer tão intenso e avassalador, que ela não consiga sentir mais nada a não ser o que fiz com seu corpo. Avisto o tubo de creme e o pego. Abro a tampa e encharco meu dedo com seu conteúdo. Em seguida, faço o mesmo que ela, e massageio a entrada de seu pequeno orifício. Se vamos fazer, tem de ser juntos, do jeito que começamos.
Noto que sua mão procura pelo creme e eu lhe entrego o tubo, finalmente consentindo que ela faça o que quer fazer. Eu tenho que ao menos tentar. Eu preciso.
Enfio meu dedo lubrificado em seu ânus subitamente, sentindo-o escorregar com facilidade. Suas costas se arqueiam em resposta.
"Gideon", ela sussurra, após parar de me chupar.
Sem nenhuma suavidade ou calma, eu brinco com seu corpo, fodendo sua boceta e sua bunda ao mesmo tempo. Ela para de me tocar, e apenas se rende.
Não posso segurar a dose de raiva que acompanha meus movimentos. Ela quer que eu desça ao inferno de novo sem que eu esteja pronto. Eu quero, muito, e vou fazer, mas não sem antes punir seu corpo com o que sei fazer de melhor.
Ela volta a abocanhar meu pau, me dando uma longa chupada, antes de usar a língua para percorrer toda a minha extensão, da cabeça até os testículos. Seu toque me relaxa e eu abro um pouco mais as coxas para facilitar seu trabalho.
E, mais uma vez, sou pego de surpresa.
Ela me penetra com um único dedo.
Imediatamente, a lembrança da primeira vez em que fui violado dessa forma me veio, mais viva do que nunca, bem como a ardência de ter sido penetrado sem lubrificação. Solto um ruído animalesco de dor. Meu corpo inteiro paralisa antes de tremer. Respiro profundamente, tentando espantar a onde de pânico que ameaça se manifestar. Eu não posso deixar Hugh ganhar. Não posso deixá-lo me privar desse tipo de prazer. Eu permiti que ele me dominar por muito tempo.
Eva para de me chupar. "Agora estou dentro de você, amor. Você está se saindo muito bem. Vou te dar muito prazer".
Ela vai mais fundo, estimulando minha próstata com a ponta do dedo. Sinto um prazer inesperado, novo. E devastador. Completamente devastador. Eu nunca tinha sentido algo assim em toda a minha vida.
Perco o fôlego. "Eva!"
O meu membro está queimando, está inchado, duro como pedra e latejante. O líquido pré-ejaculatório escorre por minha barriga. Eu nunca estive tão excitado.
"Você é meu", ela remexe o dedo de leve dentro de mim enquanto percorre a extensão do meu membro com a língua "Eu te amo demais, Gideon. Estou adorando fazer isso com você... ver você desse jeito".
O tom de sua voz é de pura satisfação. Cada uma de suas palavras se infiltram em meu sistema, se impregnam em minha pele, em minha alma e no meu coração. Eu não quero ter mais medo.
"Ah, nossa", estremeço violentamente ao sentir seus movimentos dentro de mim. "Me fode, meu anjo. Agora", eu digo entre dentes. "Com força".
Ela abocanha meu pau e aumenta a intensidade de sua massagem, dentro de mim. Minha carne convulsiona em volta de seu dedo, cuja ponta faz movimentos circulares em minha próstata. Sou tomado por um caleidoscópio de sensações. O prazer e a dor duelam ferozmente. A memória da forma agressiva com Hugh me tocava contra o amor e o empenho de Eva em desfazê-la.
Luto. Luto com todas as minhas forças contra aquele ser demoníaco que teima em me apavorar e me fechar em sua prisão escura e vazia. A luz que Eva trás à minha vida é muito mais forte. Tem que ser.
Eu a solto e meu corpo se arqueia todo para trás, mas Eva não me solta e usa sua boca e sua mão para me puxar para mais perto, aumentando a intensidade da penetração e das sucções.
"Ah, minha nossa", agarro o edredom tão forte que acabo o rasgando, produzindo um barulho mais alto do que o normal.
O sentimento é tão pesado, tão denso, tão sobrecarregador. Eu não aguento mais. Eu não sou forte para ir em frente. Ela já conseguiu, não é? Eu não consegui?
"Para. Eva. Já chega. Puta que pariu!" eu imploro.
Mas meu anjo é implacável.
Ela enfia o dedo com mais força, pressionando ainda mais minha próstata e faz uma sucção poderosa em meu membro.
E eu explodo. No maior orgasmo que tive em toda a minha vida.
Nenhum sequer passou perto do que estou sentindo.
Meu gozo sai em grandes quantidades e meu corpo inteiro se arqueia de forma violenta. Todos os músculos estão tensos. Meu coração bate tão acelerado, que por um segundo, acredito que ele vá parar de bater. Meus dedos dos pés se curvam e minhas mãos seguram firme a sobra rasgada do edredom. Meu orifício se aperta em volta de seu dedo, que continua a me tocar, fazendo-me esporrar abundantemente, tanto, que Eva nem consegue engolir tudo e para de me chupar. Até minha barriga se molha. Meu pau pulsa violentamente, expulsando uma quantidade absurda de líquido.
Aos poucos, meu corpo vai relaxando, e a sensação de letargia vai tomando conta. Seu dedo ainda me massageia, só que de forma mais suave. Quando finalmente me acalmo, ela o retira de mim, se vira, invertendo sua posição, e tremendo, me abraça. Nossas peles suadas, quentes e meladas se toca, trazendo um conforto e uma sensação de paz.
Um nó se forma em minha garganta e meus ficam embaçados. Isso foi demais. Muito além do que eu poderia imaginar. Eu me sinto frágil e exposto. Minhas forças foram drenadas.
Sobrecarregado pela forte experiência que acabamos de ter, e cansado pelo altíssimo grau de esforço que ela exigiu de meu corpo, eu apenas afundo meu rosto entre seus seios e começo a chorar.
Hugh me privou de muitas coisas. Ele foi o grande elefante branco em minha vida e o maior responsável pela pessoa fria e fechada que me tornei. Mas Eva foi e é a única pessoa a mexer comigo, a atingir lugares onde ninguém poderia ir. Ela lutou ao meu lado para que eu vencesse Hugh.
E eu venci.

*Autora quente, incomodada e emocionada*  
Alguém aí está vivo depois dessa?  
Esta foi minha interpretação de como Gideon se sentiu nessa polêmica cena do fio terra. Muita gente não gostou, mas, considerando a história dos dois, e do significado do sexo anal para ambos, isso simplesmente tinha que acontecer. Além disso, eu discordo totalmente que um homem que sinta prazer nesse ato é necessariamente gay, até porque a próstata é uma zona erógena, então, quem acaba perdendo a oportunidade de descobrir novos prazeres, é o próprio casal. Mas essa é minha opinião, tá gente? Eu respeito quem pensa o contrário. Nada de brigas!  
Bom, e como vocês viram, eu explorei mais a cena do sexo bondage, que eu achei um absurdo passar em brancas nuvens. Vocês gostaram? Me digam nos comentários, por favor! Agora, vamos ao aviso.  
Esse é o fim da #Gideonterapia! Mas calma, isso não significa que vou ficar sem postar muito tempo, até porque tem a cena do casamento, né? Mas como eu pretendo explorar melhor essa parte, vou precisar de mais tempo. Então, vou dar uma pausa de uma semana e retomamos as postagens no dia 11 de março (sexta), certo? Depois disso, vou dar continuidade a essa meta de um capítulo por semana até terminar a fanfic. Também pretendo retomar as Outtakes de 'Somente Minha', que terá apenas 10 capítulos. Então, vocês ainda terão muita coisa pra ler :)  
E é isso! Muito obrigada por acompanharem a #Gideonterapia! Vocês foram maravilhosos! Ah, não deixem de me acompanhar nas redes sociais (se tiverem), certo? Facebook, Instagram, Twitter, Snapchat, é tudo Tammy Kesher.  
Nos vemos dia 11 de março! Beijos :*

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